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CRESCIMENTO DO MERCADO DE AUDIOVISUAL E OS DESAFIOS DO SETOR FORAM DEBATIDOS NO RIO CONFERENCES

“No Brasil, o setor de entretenimento cresce a taxa muito superior à de outros negócios”, destacou Silvia. Ela citou dados da consultoria Pricewaterhouse que apontam crescimento de 8,7% para esse setor no Brasil, que fica atrás apenas da China.

Silvia Rabello, presidente do Sicav-RJ, falou sobre a alta tributação a equipamentos importados. A seu lado, Andrés Lieben/ Fotos Fabiano Veneza

“Mas o Brasil ainda não entende o audiovisual como negócio. A Lei 12.485 é fundamental para uma virada que o país pode dar nesse setor”, ressaltou Silvia no Rio Conferences, evento promovido pela Rio Negócios no Museu de Arte do Rio (MAR). 

“Estamos trabalhando junto ao poder público para dar facilidades para que os diretores venham ao Rio rodar seus filmes. Temos paisagem de tudo: da floresta, da grande metrópole e do mar. Qualquer assunto pode ser produzido aqui, com muita qualidade e com charme”, afirmou o presidente da FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, em vídeo gravado para o evento. 

Durante o painel, a presidente do Sicav destacou a necessidade de se rever a taxação de equipamentos importados, essenciais ao setor audiovisual e sem similares nacionais: “Você paga até 193% de imposto ao importar um refletor e mais de 200% se for uma câmera de cinema. Não quero liberação de imposto, quero um imposto compatível com a atividade que se exerce, não pode ter uma tributação perversa”.

O aquecimento do setor aumentou a demanda por mão de obra qualificada. Só o SENAI Rio soma duas mil matrículas em cursos de audiovisual nos últimos três anos. O número foi revelado por Allain Fonseca, gerente de Cursos e Recursos do SENAI Rio: “A FIRJAN vê a indústria criativa como pilar de desenvolvimento no estado. Por isso nossas unidades de Laranjeiras e Maracanã oferecem cursos como os de produção, finalização de áudio e vídeo e animação digital”.

Allain Fonseca forneceu números sobre a contribuição do SENAI Rio para a formação de mão de obra para o setor de audiovisual

 
“Já estamos sentindo esse reforço pelo Sistema S, já temos absorvido alunos desses cursos”, completou Andrés Lieben, diretor do estúdio de animação 2DLab. Lieben sugeriu aumentar a sinergia entre os estúdios de animação e as escolas que formam mão de obra para o setor.

Completaram o painel Luciano Patuso, gerente do fundo de investimentos Venerdi, e Luciane Gorgulho, Chefe do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do BNDES.

Saiba mais sobre a participação da FIRJAN no Rio Conferences.

Fonte: www.firjan.org.br

LEIA MAIS: Um cenário em expanssão 

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