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FIRJAN É SEDE DO BRAZIL´S INDEPENDENT GAMES FESTIVAL

 
“O mercado de Games envolve empresas de alta tecnologia e dependem de pessoal altamente qualificado para seu processo produtivo. Estas empresas mobilizam desenvolvedores, estúdios, distribuidoras e fabricantes de plataformas de hardware. No Brasil, este mercado vem se destacando em razão de sua capacidade de movimentação da economia e da geração de empregos. Diante disso, o Sistema Firjan buscou a ABRAGAMES (Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais) e os organizadores do BIG – Brazil’s International Game Festival, para trazer ao Rio uma versão do evento, um marco para a indústria de games no estado”, destaca o gerente-executivo do SENAI Maracanã, Luís Arruda.
 
Segundo a consultoria PricewaterhouseCoopers (PWC, 2014), o mercado de Jogos Digitais movimentou US$ 65,7 bilhões em 2013, e deve chegar a US$ 89 bilhões em 2018, projetando uma taxa de crescimento de 6,3% ao ano. Como comparação, o movimento da indústria de filmes de entretenimento foi de US$ 88,2 bilhões em 2013 (US$ 38,7 bilhões de cinema e US$ 49,5 bilhões de vídeo doméstico) e a projeção para 2018 é US$ 110 bilhões, resultado de uma taxa de crescimento projetada de 4,5% ao ano. No Brasil, a estimativa é que o mercado de Jogos Digitais cresça de US$ 448 milhões em 2013 para US$ 844 milhões, com uma taxa de 13,5% ao ano.
 
De acordo com a pesquisa “Mapeamento da Indústria Brasileira e Global de Jogos Digitais”, produzida pela Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (FUSP) e divulgada pelo BNDES em 2014, há 133 empresas nacionais desenvolvedoras de games. Em 2013, elas produziram 1.417 jogos no país sendo 49% para Entretenimento, 47% para Serious Games (voltados para o mundo corporativo) e 2% para Simuladores com uso de hardware específico.
 
Ainda conforme o estudo, as 133 empresas tinham 1.133 funcionários, sendo 392 sócios e 741 colaboradores. Do total de empresas nacionais, a maioria (93 ou 74,4%) tem um faturamento de até R$ 240 mil. Outras 27 (21,6%) um faturamento entre R$240 mil e R$ 2,4 milhões; e cinco empresas (4%) acima de R$ 2,4 milhões até R$16 milhões.
 
Um exemplo do crescimento dessa indústria no país, é caso dos produtores Marcos e Matheus Castro, sócios em um canal do YouTube com mais de um milhão de assinantes. Eles promoveram uma campanha de crowdfunding para transformar uma série de sucesso do canal, “A lenda do herói” em um game de verdade. Quebraram o recorde de arrecadação da plataforma Catarse, arrecadando em apenas um dia R$ 40 mil. Conseguiram R$ 258.587 dos R$ 125 mil solicitados.
 
O BIG Festival (Brazil’s Independent Games Festival) ocorre de 27 de junho a 5 de julho em São Paulo, com o objetivo de fortalecer a produção independente de games no Brasil por meio da capacitação de profissionais, troca de experiências e intercâmbio de produtos, e se estabelecer como ponto de encontro e de referência para desenvolvedores de jogos nacionais e internacionais. Mais informações e inscrições (tanto para a etapa do Rio Janeiro) pelo site www.bigfestival.com.br.
Veja a programação no Rio de Janeiro:
 
Dia 4 de julho
 
– Especialistas internacionais visitam o Rio Criativo e o SENAI Maracanã, onde se reúnem com empresas e estúdios de desenvolvimento de games para mentorias e capacitações. (evento fechado)
 
Dia 6 de julho
 
10h30 – Painel de abertura: Indústrias Criativas e Videogames
 
Overview do potencial da Economia Criativa no Brasil e a indústria de Games. FIRJAN e BNDES apresentam as conclusões das pesquisas de Economia Criativa e Indústria de Games. Gabriel Pinto (FIRJAN), Patricia Zendron (BNDES)
 
11h15 – Conheça os finalistas do BIG!
 
Apresentação das 5 empresas finalistas do BIG 2015 e abordar assuntos como captação de recursos para desenvolver um jogo indie, dificuldades para lançamento e marketing.
 
Participantes: Fernando Paulo (Blubox), Jarrett Slavin (Good Mood Creators), Karol Zajaczkowski (11bit), Léonard Carpentier (Ocelot society), Luke Whitaker (State of Play Games). Moderador: Carlos Estigarribia (RightZero)
 
13h – Oportunidades de negócio: transmídia e co-produção TV & games
 
As oportunidades de negócios para empresa de games, produtoras de áudiovisual e canais de TV, apresentando cases de produtos transmídia desenvolvidos no Brasil e discutindo quais os desafios que precisam ser vencidos para acelerar mais ainda esse mercado.
 
Participantes: Sandro Manfredini (Aquiris), Alexandre Mandryka (Game Whispering Inc.), Luciane Neno (Gloob), Arthur Protásio (Fableware), Julia Levy (Grupo Estação – ABPI-TV). Moderador: Carlos Estigarribia (RightZero)
 
14h40 – Oportunidades de negócio: jogos sérios e educativos
 
Oportunidades de negócios para empresa de games “sérios” apresentando cases de produtos educacionais e de treinamento desenvolvidos no Brasil, formas de captação de investimento, e discutindo quais os desafios que precisam ser vencidos para acelerar mais ainda esse mercado. Participantes: George Earp (Leblon Equities), Marcos Lima (NuGame – Colégio Pedro II), Esteban Clua (UFF). Moderador: Mário Lapin (Virgo Games)
 
16h05 – Oportunidades de negócio: Incubação e Aceleração para empresas de games
Modelos de incubação e aceleração de empresas, e como podem ser aplicados para desenvolvedores de games. Serão mostrados cases de sucesso de empresas brasileiras aceleradas ou investidas e qual a “checklist” para saber se já está na hora de aplicar para algum programa. Participantes: Camilla Slotfeldt (BitCake Studio), Ivana Beltrão (Rio Criativo), José Aranha (Instituto Gênesis). Moderador: Sandro Manfredini (Aquiris)
 
17h30 – Encerramento
 
Dia 7 de julho
 
10h – “Why so serious? The story behind This War of Mine”
 
Será contada a ideia que fez o jogo se tornar o que ele é hoje. Que decisões foram feitas ao longo do processo de desenvolvimento, como a ideia se transformou em mecânicas de gameplay e como o uso de emoções e sentimentos usados no jogo diferem da maioria dos jogos atuais. Palestrante: Karol Zajaczkowski (11bit)
 
10h30 – Criando um estúdio indie dentro de um ambiente acadêmico
Como fazer as conexões certas com pessoas talentosas dentro da universidade, formar times, usar os projetos acadêmicos para desenvolver ideias de negócios e conseguir ter uma empresa estabelecida ao se formar.
Palestrante: Jarrett Slavin (Good Mood Creators)
 
11h – De um chatbot até um videogame: entrevista com uma Inteligência Artificial
Decupando Event[0]: Como a ideia de usar um chatbot como mecânica de um game se originou.
Palestrante: Léonard Carpentier (Ocelot society)
 
11h30 – Keeping it Real: The Making of Lumino City
Serão abordadas as técnicas de ilustração à mão usadas no desenvolvimento do jogo, que tornam o seu visual tão único. Palestrante: Luke Whitaker (State of Play Games)
 
13h – Terminar é difícil: finalizando e lançando um jogo
Confira dicas de como publicar um jogo comercial, e como evitar que um projeto não seja terminado.Palestrante: Fernando Paulo (Blubox)
 
13h30 – Produção de Jogos Transmídia: cases de produção
Serão abordados os temas de como pensar um produto audiovisual que inclua um game, apresentando o case do jogo do Chaves, desenvolvido na Colombia.Palestrante: Alexandre Mandryka (Game Whispering Inc.)
 
15h10 – Produção de Jogos Transmídia: Modelo de Negócio da Aquiris: apresentação + diálogo
Como a empresa consegue se financiar e produzir games de sucesso internacional. Como se dá diálogo entre o estúdio e as marcas. Palestrante: Sandro Manfredini (Aquiris)
 
16h35 – Games para transformar: Modelo de negócios da Virgo
Especializada em jogos educativos a Virgo irá mostrar as peculiaridades desse mercado e como consegue se financiar e produzir jogos de relevância. Palestrante: Mário Lapin (Virgo Games)
 
18h – Encerramento 
 
Fonte: Sistema FIRJAN

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