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PORTO ALEGRE FILM COMMISSION RECEBE ADESÃO DE 24 ENTIDADES

 
A assinatura do documento ocorreu na abertura do seminário Estruturação da Porto Alegre Film Commission, organizado pela Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR), que reuniu como palestrantes o diretor brasileiro de cinema e de televisão Jayme Monjardim, o presidente da Rede Brasileira de Film Commissions (Rebrafic) e da Rio Commission, Steve Solot, e a secretária de Turismo de Garibaldi e representante da Garibaldi Film Commission, Ivane Fávero. 
 
Moraes destacou que ferramenta é fundamental para fortalecer o setor (Foto: Maia Rubim/PMPA)
 
O público do evento, formado por representantes de entidades e profissionais do turismo e do setor audiovisual gaúcho, ouviu de cada palestrante suas experiências na organização e operação de film commissions e a importância de seu apoio para as produtoras. “Esse é mais um passo na estruturação dessa ferramenta que é fundamental para Porto Alegre fortalecer o setor audiovisual local e como resultado promover a cidade como destino turístico”, disse o secretário municipal de Turismo, Luiz Fernando Moraes, que coordenou o evento.
 
Organização – Steve Solot fez ampla abordagem sobre os objetivos, a operação, os aspectos políticos e os benefícios econômicos das film commissions, organizações existentes na maioria dos países. Embora assumam diferentes formatos em cada país, estado ou cidade, Solot afirmou que essas organizações têm, por necessidade de sua função, ligação com entidades governamentais, seja em nível municipal, estadual ou federal, tendo em vista a transversalidade de sua atuação. Além de atrair produções audiovisuais, organizar informações sobre prestadores de serviços e fornecedores e de cenários para os conteúdos audiovisuais, as film commissions tem o papel de facilitar a liberação de autorizações junto a órgãos governamentais e de outros setores para as filmagens, estabelecer regramentos e formas de incentivos. 
 
“As film commissions são um motor de desenvolvimento e revitalização econômica local e de promoção do turismo das cidades”, sentenciou Solot, que apresentou exemplos. Nos Estados Unidos, as filmagens de uma produção cinematográfica geram em locações, em média, US$ 200.000 por dia em atividades econômicas locais e na arrecadação de impostos. Quanto ao impacto das locações no fluxo turístico, a estimativa é de que cerca de 40 milhões de turistas viajem, por ano, para conhecer cenários de filmes e outras produções. Hoje, no Brasil, existem nove film commissions legalmente organizadas e outras 16 em implantação, entre as quais Porto Alegre. “A decisão política é um dos passos fundamentais nesse processo e ele foi dado por Porto Alegre, uma das cidades brasileiras em que mais faz falta a existência de uma organização desta área para melhor aproveitamento do seu potencial cênico”, assegurou o presidente da Rebrafic. 
 
Experiência – Com produções realizadas em vários países, o diretor de cinema e televisão Jayme Monjardim foi enfático em afirmar a importância do apoio às produções e disse ficar feliz com a iniciativa da capital gaúcha. “Minha experiência mostrou que é impossível fazer qualquer coisa em produção audiovisual sem o apoio profissional de uma film commission, que oferece uma radiografia do que existe no lugar e isso é essencial”, afirmou. Citou que as filmagens de O Tempo e o Vento no Rio Grande do Sul tiveram um impacto econômico de R$ 8 milhões, em gastos com diárias, alimentação e outras despesas, frente ao apoio de R$ 2 milhões que a produção recebeu. “Sem contar o legado de uma cidade cinematográfica que foi deixado em Bagé, que segue recebendo visitação de escolas e outros públicos”, acrescentou. 
 
Fluxo turístico – A partir de 2013, a cidade de Garibaldi, na serra gaúcha, registrou um crescimento de 20% no fluxo de visitantes. O aumento é atribuído pela secretária de Turismo do município, Ivane Fávero, às produções audiovisuais captadas ou apoiadas a partir da criação da Garibaldi Film Comimission. “Onde mais ganhamos com as produções, antes, durante e depois de sua realização, é no retorno do turismo cinematográfico, que é um excelente marketing para os destinos”,  assegurou Ivane, responsável pela criação da film commission no município como também em Bento Gonçalves, que foi a primeira no RS. 
 
Parceiros – De acordo com Moraes, o Conselho Consultivo da Porto Alegre Film Commission será composto pela entidades parceiras. “Estamos determinados a colocar de pé esta organização o mais cedo possível, e com o apoio do setor audiovisual, dos trades turísticos e dos órgãos autorizativos isso deverá ocorrer em breve”, ressaltou. Entre os próximos passos está a organização de um banco de dados com um guia de serviços da cidade, a definição do formato de operação da film commission, do regramento e formas de apoio e de incentivos às produções.
 
Assinaram o termo de cooperação técnica as secretarias municipais de Turismo, da Cultura (SMC), do Meio Ambiente (Smam), de Obras e Viação (Smov), de Segurança (SMSEG), os gabinetes de Comunicação Social (GCS) e de Inovação e Tecnologia (Inovapoa), o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), o Sindicato da Indústria Audiovisual do Rio Grande do Sul (Siav), a Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul (APTC), a Fundacine, o Arranjo Produtivo Local Audiovisual (APL), a Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV-RS), a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a Associação  das Transportadoras Turísticas do RS (Aturs), a Federação das Associações Comerciais e de Serviços do RS (Federasul), a Fundação Cultural Piratini TVE e FM Cultura, o Porto Alegre e Região Metropolitana Convention & Visitors Bureal, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RS),  o Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas) e o Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (SINDHA).
 
Fonte: Eliana Zarpelon/ Prefeitura de Porto Alegre

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