EDITAL BNDES DE CINEMA 2013 DESTINARÁ R$ 14 MILHÕES PARA 16 PRODUÇÕES NACIONAIS
A categoria de Ficção é dividida em dois grupos. A primeira é voltada para filmes que priorizem a busca de resultados econômicos, sem prejuízo da qualidade artística e técnica. A segunda destina-se a produções que priorizem a busca de reconhecimento artístico e técnico no mercado internacional. Serão selecionados dois filmes no Grupo I, que receberão R$ 1,5 milhão cada, e quatro filmes no Grupo II, a serem apoiados com R$ 1 milhão cada.
Na categoria Documentário, as seis produções selecionadas receberão, cada uma, R$ 500 mil. No caso das animações, o apoio do BNDES será de R$ 1,5 milhão para cada uma das duas selecionadas. Os projetos de finalização serão apoiados com R$ 1 milhão, sendo R$ 500 mil para cada selecionado. Os proponentes devem indicar a categoria em que pretendem concorrer no momento da inscrição, que ficará aberta até 31 de janeiro de 2014.
Para concorrer, as produções deverão ter protocolado o pedido na Ancine, mas não será obrigatório já haver aprovação final do Salic (Sistema de Acompanhamento das Leis de Incentivo a Cultura). Para o Grupo I da categoria Ficção e a categoria Finalização, será exigido contrato de distribuição já assinado. Cada produtora poderá enviar até três propostas.
Todo o material recebido será analisado por duas Subcomissões: a de Análise Preliminar, formada por cinco empregados do BNDES, que verificará documentos e habilitação, e outra de Análise Técnica — composta de três empregados do BNDES, um membro indicado pela Ancine e cinco membros externos, contratados entre especialistas do setor —, responsável pelo julgamento técnico dos projetos.
Retrospectiva – Desde que foi lançado, em 1995, o Edital de Cinema do BNDES já apoiou a produção ou finalização de 384 filmes nacionais, com um valor total de R$ 159 milhões.
Na última edição, que também teve orçamento de R$ 14 milhões, foram contemplados 17 filmes, entre eles os documentários Cauby – Começaria Tudo Outra Vez (Nelson Hoineff) e Outro Sertão (Adriana Jacobsen e Soraia Vilela), a ficção O inacreditável Roubo da Taça Jules Rimet (Caito Ortiz) e a animação A Cidade dos Piratas (Otto Guerra).
O Edital de Cinema é a mais antiga ferramenta de apoio do BNDES ao setor audiovisual, mas não a única. O Banco também apoia a produção de filmes, planos de negócios de produtoras e a construção e digitalização de salas de cinema, com recursos reembolsáveis e não reembolsáveis do Programa BNDES para Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult) e do Fundo Setorial do Audiovisual. Desde 2007, tais instrumentos destinaram R$ 293 milhões ao setor.
Outra forma de apoio é por meio de renda variável. Nesse caso, o BNDES investe nos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines). Regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tais fundos de participação foram criados para atrair novos investidores à cadeia produtiva audiovisual, de modo a capitalizar as empresas e melhorar sua profissionalização e governança. Nos Funcines, o BNDES já investiu R$ 39 milhões.
Fonte: www.bndes.gov.br