‘Fala Comigo’ conta a história do jovem Diego (Tom Karabachian), que tem o hábito de ligar para as pacientes de sua mãe, a psicóloga Clarice (Denise Fraga), até que começa a se relacionar com uma delas, a recém-separada Angela(Karine Teles, escolhida a melhor atriz), de 43 anos.
Para o produtor Daniel van Hoogstraten, o conjunto composto pela boa atuação do elenco, a qualidade da direção e uma produção impecável foram fundamentais para conquistar o júri.
“O Festival do Rio sempre tem uma seleção maravilhosa, com filmes incríveis, então a escolha dos vencedores, quase sempre, uma surpresa, pois todos que estão ali têm potencial para serem premiados”, afirma Daniel. “Ter realizado este filme foi um desafio enorme e, ao mesmo tempo, um grande prazer de trabalhar com o Felipe Sholl e toda nossa equipe e elenco”, diz.
A premiação deixa o longa em maior evidência e pode abrir outras portas, aposta o produtor: “Ganhar o troféu Redentor, além de ser uma emoção sem tamanho, gera uma enorme visibilidade, que pode se traduzir em vendas e convites para festivais”, conclui.
Confira todos os vencedores do Festival do Rio 2016:
Premiação do júri
Melhor longa de ficção: “Fala comigo”, de Felipe Sholl
Melhor longa de documentário: “A luta do século”, de Sérgio Machado
Melhor curta: “O estacionamento”, de William Biagioli
Menção honrosa curta-metragem: “Demônia”, melodrama em 3 atos, de Fernanda Chicollet e Cainan Baladez
Melhor direção de ficção: Cristiane Oliveira, por “Mulher do pai”
Melhor direção de documentário: Sérgio Oliveira, por “Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos”
Menção honrosa direção de documentário: Marcos Prado, por “Curumim”
Melhor atriz: Karine Teles, por “Fala comigo”
Melhor ator: Nelson Xavier, por “Comeback” e, Julio Andrade, por “Redemoinho” e “Sob pressão”
Melhor atriz coadjuvante: Verónica Perrotta, por “Mulher do pai”
Melhor ator coadjuvante: Stepan Nercessian, por “Sob pressão”
Melhor fotografia: Fernando Lockett, por “Superorquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos”, e Heloisa Passos, por “Mulher do pai”
Melhor montagem: Marcio Hashimoto, por “Era o hotel Cambridge”
Melhor roteiro: Martha Nowill e Charly Braun, por “Vermelho russo”
Prêmio especial do júri: “Redemoinho”, de José Luiz Villamarim
Premiação por voto popular
Melhor longa de ficção: “Era o hotel Cambridge”, de Eliane Caffé
Melhor longa documentário: “Divinas divas”, de Leandra Leal
Melhor curta: “Demônia”, melodrama em 3 atos de Fernanda Chicollet e Cainan Baladez
Mostra Novos Rumos
Melhor filme: “Então morri”, de Bia Lessa e Dany Roland
Melhor curta: “Não me prometa nada”, de Eva Randolph
Prêmio especial do júri: “Deixa na régua”, de Emílio Domingos
Menção honrosa: Layla Kayã Sah, pela atuação em “Janaína overdrive”, de Mozart Freire
Prêmio da crítica Fipresci (da Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica)
“Viejo calaver””, de Kiro Russo, e “Era o hotel Cambridge”, de Eliane Caffé
Prêmio Felix (dedicado aos filmes com temática LGBT)
Melhor longa de ficção: “Rara” (Estranha), de Pepa San Martin
Melhor longa documentário: “Divinas divas”, de Leandra Leal
Prêmio especial do júri: “Love snaps”, de Daniel Ribeiro e Rafael Lessa
Prêmio Suzy Capó Personalidade Felix de 2016: Lea T
Mostra Geração
Vencedor do júrio popular: “Bruxarias brujerías”, de Virginia Curiá
Gabriel Adão/ Gerência de Associativismo FIRJAN