RIO CAPITAL DA CULTURA
Desde 2011, a produção audiovisual, em particular, recebeu um empurrão da chamada Lei da TV Paga, que determina que os canais fechados de entretenimento devem exibir, durante a semana, 3 horas e meia de conteúdo brasileiro. Paralelamente, o Polo Audiovisual do Rio, que terá novo comando neste ano, deverá passar por uma revitalização orçada em 100 milhões de reais. Com as obras, 5000 metros quadrados de estúdios serão reformados e outros 11000 metros quadrados serão construídos.
Sinal da vitalidade da indústria cultural na região é o Rio Content Markert, realizado neste mês na cidade com executivos brasileiros e estrangeiros de mídias digitais, broadcast e mobile de mais de 30 países. No ano passado, 50 milhões de dólares em negócios foram fechados após o evento. Neste ano, foram 900 projetos inscritos, com público estimado de 3000 pessoas. Mas nem toda atividade se concentra na capital. Em Barra do Piraí, no Sul do estado, funciona desde 2009 um polo audiovisual que qualifica mão de obra da área, com vistas em transformar a cidade em referência no setor. O polo conta até com um núcleo de animação 3D, para estimular o ofício entre os jovens da região. Além disso, a Feira Literária Internacional de Paraty (Flip) é um dos eventos mais importantes do país no segmento. Desde 2003, o encontro atrai um público de 25000 pessoas, com palestras, shows e exposições. O evento gera quase 1000 empregos e 14 milhões de reais para a cidade.
Fonte: Revista Você s/a