RIOMARKET PROMOVE ENCONTROS PARA DISCUTIR QUESTÕES JURÍDICAS EM COPRODUÇÕES INTERNACIONAIS
Desta vez, a programação que se desenvolve no Armazém da Utopia, sede do festival, na zona portuária da cidade, tem uma novidade: foi incluída a questão jurídica que envolve as coproduções internacionais. Além de advogados brasileiros, participam dos debates profissionais de direito da Inglaterra, França e dos Estados Unidos.
Na agenda de hoje (3), estão previstas discussões sobre parcerias entre o Brasil e os Estados Unidos. Na mesa sobre Aspectos Jurídicos em Parcerias entre Produtoras Brasileiras e Americanas, serão analisados os modelos de negócios nos EUA que possam se adequar à realidade do mercado brasileiro.
Segundo a diretora do RioMarket, Walkiria Barbosa, os advogados têm um papel importante nas negociações da indústria audiovisual e a intenção é avaliar como é possível adaptar os contratos e as negociações para que o Brasil participe do mercado das coproduções internacionais. “Os advogados se envolvem definitivamente nas negociações, e estamos trabalhando para que isso cresça a cada ano e se acelerem os processos de coproduções, porque temos interesse que o produtor brasileiro cresça no mercado interno e externo”, disse em entrevista à Agência Brasil.
Na avaliação da diretora, o RioMarket tem crescido ao longo dos 15 anos de existência e esta edição tem mostrado que essa evolução continua evoluindo. “O Market este ano cresceu mais ainda. Ele vem em um crescente. Temos convidados muito importantes. Delegações de países importantes, os grandes produtores e distribuidores ingleses estão aqui, entre outros”, informou.
Walkiria Barbosa destacou ainda a criação da incubadora RioMarket Jovem que capacita adolescentes de comunidades do Rio para a atividade audiovisual. “Os jovens já estão há cinco dias em uma programação intensa, felizes da vida porque a ideia é que esse programa vire o ano inteiro”, ressaltou.
A diretora informou que, logo após o encerramento do RioMarket, vai se reunir com representantes do Museu de Arte do Rio (MAR), parceiro da iniciativa, para continuar o projeto. “Existe total possibilidade, a gente ainda não concluiu porque, na verdade, a ideia do encontro surgiu já em cima do festival. A gente teve essa ideia dois meses antes. Conversamos com o pessoal do MAR e eles toparam entrar. Logo depois do festival a gente vai sentar para formatar e buscar parceiros que possam viabilizar a continuidade do projeto o ano inteiro. Tenho certeza que seremos bem-sucedidos.
Ainda nesta quinta-feira, será assinado um memorando de entendimento entre o Producers Guild of America (PGA), organização que reúne produtores de televisão, filmes e novas mídias dos Estados Unidos, e o Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual (Sicav). Um dos objetivos do documento é estimular a cooperação entre instituições dos dois países para produções audiovisuais.
Fonte: Agência Brasil